Cinto paraquedista: tudo que você precisa saber sobre esse EPI

O cinto paraquedista é um equipamento de proteção individual (EPI) indispensável para trabalhos em altura. Sua função é fixar o profissional a demais elementos de proteção e garantir que, em caso de acidente, o mesmo fique pendurado pelo cinto e não sofra uma queda livre.

É um equipamento utilizado principalmente em atividades de altura realizadas em torres, postes, andaimes, telhados e prédios, também pode ser utilizado em espaços confinados como silos de armazenamento e em atividades de resgate.

Empresas do ramo da construção civil, telefonia e manutenção predial são algumas das que devem garantir o fornecimento do cinto tipo paraquedista para seus profissionais. 

Neste conteúdo, iremos trazer tudo o que você precisa saber sobre o EPI bem como sua importância, principais modelos do equipamento, tipos de conexão e cuidados essenciais na hora de utilizá-lo. Acompanhe e fique por dentro de todas as suas funcionalidades!

Importância de utilizar o cinto paraquedista

As quedas de altura representam cerca de 40% do total de acidentes de trabalho por ano no país, conforme levantamento feito pelo Ministério do Trabalho junto da Revista Proteção. Além disso, em 80% dos casos, as quedas ocorrem pelo não uso de EPIS e em 74% resultam no óbito do profissional.

Tais informações só reforçam a necessidade de fornecer o equipamento de proteção para todos os profissionais do seu negócio que sejam encarregados  de realizar trabalhos em altura. 

Além do mais, seu uso é obrigatório em situações de risco conforme a Norma Regulamentadora 6, a NR 6, que é responsável por determinar tudo que se refere ao uso de EPIs a fim de garantir a segurança no trabalho para todos.

O cinto conecta outros equipamentos, como o talabarte ou o trava-quedas, para prevenir as quedas. Seu uso, associado a outros EPIs para altura, garante a segurança dos profissionais durante todo o trabalho. Garanta seu uso e evite prejuízos e acidentes graves!

Principais tipos de cinto paraquedista 

Com o objetivo de oferecer mais eficiência em diferentes trabalhos em altura, o cinto de segurança paraquedista é dividido em alguns tipos. É importante conhecê-los para investir no modelo que garanta maior eficiência nas atividades que  os profissionais da sua empresa costumam desempenhar. Alguns dos principais são:

• Cinto paraquedista com 1 ponto de conexão
• Cinto paraquedista para acesso por cordas
• Cinto com ponto de conexão lateral
• Cinto para espaços confinados com alça nos ombros

A seguir, traremos mais detalhes sobre suas funcionalidades e para quais atividades cada um é mais recomendado. Acompanhe!

Cinto paraquedista com 1 ponto de conexão

Esse modelo de cinto paraquedista é o ideal para utilizar em conjunto com o talabarte com Y, trava quedas retrátil, trava quedas para corda ou trava quedas para cabo de aço. É importante lembrar que, uma vez que possui um ponto de conexão, é permitido usar apenas um dispositivo por vez.

É uma das opções mais comuns, possibilitando a total segurança do profissional para diferentes tipos de trabalho em altura em empresas de telefonia, eletricidade, construção civil e muitas outras.

Cinto paraquedista com 2 pontos

O cinto paraquedista com dois pontos possui conexão peitoral e dorsal, e é indicado para trabalhos de acesso ou resgate em espaços confinados. É importante que o talabarte Y ou trava quedas fique conectado ao elemento de engate peitoral para facilitar o auto resgate do profissional em caso de queda.

Cinto paraquedista com 3 pontos 

A opção com três pontos oferece conexão peitoral, dorsal e de posicionamento, que fica na altura da cintura. Modelos com esse ponto são bastante utilizados por profissionais que exercem atividades em postes ou torres de comunicação ou telefonia.

Seu uso permite um posicionamento seguro e correto do usuário em estruturas metálicas, escadas ou postes. Em alguns casos, também podem ser usados como ponto de restrição de movimento.

Cinto paraquedista com 4 pontos

É um modelo que possui ponto para conexão nos ombros, e sua utilização é específica para a movimentação  em espaços confinados, algo comum em situações de resgate. Tal ponto garante mais segurança ao profissional durante o trabalho realizado e previne quedas durante o trabalho.

Cinto paraquedista com 5 pontos

O cinto paraquedista de cinco pontos oferece a conexão abdominal ou ventral, que é a opção ideal para atividades de sustentação, suspensão e movimentação. Sua aplicação é indicada para o acesso por cordas e em situações de resgates em altura.

Serve para fazer a conexão de equipamento e acessórios com funções que garantem a sustentação ou movimentação do usuário.

Conheça os EPIs essenciais para cada profissão

Conexões para cinto paraquedista

Também é importante conhecer os tipos de conexões que o cinto paraquedista pode oferecer. As principais são:

• Argola “D” dorsal e peitoral
• Argolas laterais
• Alças nos ombros

Conheça mais sobre cada uma delas a seguir para escolher a opção mais efetiva para os trabalhos realizados no seu negócio.

Argola “D” dorsal e peitoral

Esse modelo é o mais indicado para conectar dispositivos para retenção de quedas, talabartes ou trava queda. Seu uso garante que todos os acessórios e equipamentos estejam conectados corretamente a fim de evitar a queda do profissional.

Argolas laterais

Utilizada para a conexão com o talabarte de posicionamento em situações nas quais o profissional precise ficar com as duas mãos livres, serve como apoio para a região lombar. 

Alças nos ombros

São usadas para acoplar corretamente o trapézio em atividades nas quais o profissional se encontre em espaços confinados, como no caso de resgates ou içamentos.

Cuidados essenciais no uso do cinto paraquedista

Há alguns cuidados importantes que devem ser seguidos para garantir toda a eficiência do cinto paraquedista durante seu uso. Primeiramente, o profissional deve ajustar adequadamente todas as as alças, além de garantir se todas as conexões com outros equipamentos foram travadas corretamente.

Para que o usuário tenha o total entendimento de como utilizar tanto o cinto paraquedista como qualquer outro EPI, é importante que a empresa invista em treinamentos a fim de demonstrar o funcionamento do equipamento e tirar todas as dúvidas sobre seu uso.

Além disso, é importante verificar regularmente o estado em que os equipamentos se encontram, e no caso de avarias detectadas, realizar a substituição imediata do EPI. A utilização de um cinto ou qualquer outro equipamento que não esteja funcionando adequadamente pode acarretar em falhas durante seu uso.

Já sabe tudo o que precisa sobre o cinto paraquedista?

Neste conteúdo, destacamos informações de extrema relevância sobre o cinto paraquedista para auxiliar você a entender mais sobre esse importante EPI para trabalhos em altura. Foram abordados sua importância, principais tipos e conexões, além de cuidados essenciais que devem ser garantidos com o equipamento.

Conseguimos sanar todas as suas dúvidas? Então aproveite para conferir outros conteúdos relevantes para a sua empresa aqui no blog. Contamos com publicações em categorias como segurança no trabalho, higiene e limpeza, soluções em tecnologia, dicas e muito mais. Aproveite!