Em um cenário cada vez mais competitivo, é indispensável que as empresas pensem em soluções criativas e inovadoras, como o design thinking, para impulsionar negócios, reforçar a marca para os clientes já existentes e até transformar o ambiente interno.
Design thinking é um conjunto de ações que tem por objetivo desenvolver estratégias de negócio, resolver problemas e estimular gestores a pensarem soluções que mantenham a empresa em ritmo de crescimento. Quer saber mais sobre o que é design thinking e para que serve? Neste artigo, vamos falar sobre cada uma das etapas.
O que é design thinking?
A nível de curiosidade, é interessante entender como surgiu o design thinking. A tradução literal desse conceito é algo como ‘’desenho de pensamento’’, que surgiu em um livro na década de 70, sugerindo que uma sequência de métodos poderia estimular a criação de produtos, no caso do design, mais eficientes.
Vale lembrar que, para além da parte estética, o design busca trabalhar elementos e objetos funcionais de forma experimental e criativa. Afinal, uma jarra de água sempre vai ter o mesmo propósito, mas pode ser pensada e criada de formas totalmente diferentes.
Para empresas, o design thinking pode fornecer uma organização de ideias coletivas, facilitando a gestão horizontal e a tomada de decisões em problemas e necessidades de escalas variadas.
Embora seja considerado um método, o design thinking apenas sugere um conjunto de exercícios coletivos que reúnem diferentes visões sobre um mesmo assunto e amplia a visão das possibilidades de criar novos produtos, mudar a forma de comunicação ou se posicionar enquanto marca.
Maneiras de aplicar design thinking em empresas de diferentes setores
Muitas pessoas já ouviram falar no design thinking para inovação em negócios, mas ele também pode ser aplicado em empresas que passam por um momento de estabilidade ou até mesmo sem intuito comercial, fornecendo novas formas internas de gestão que melhorem a realização do trabalho.
Com o crescimento dos mercados digitais, empresas aplicam o método em equipes com designers, redatores, representantes comerciais, assistentes e até mesmo pessoas externas para obter insights precisos sobre como atingir seu público da melhor forma e economizando tempo e investimentos, podendo ser feito em uma simples folha de papel.
Se você ainda está pensando ou já se interessou pelas vantagens de aplicar essa metodologia em sua empresa, confira cada etapa envolvida no design thinking e comece a pensar na melhor forma de executar essa técnica, incluindo soluções tecnológicas que facilitam todo o processo.
Imersão ou análise
Conhecida como imersão, essa etapa inicial busca reunir o máximo de informações atualizadas sobre um determinado momento da empresa a fim de visualizar amplamente os pontos beneficiados e os que merecem mais atenção. Aqui, é válido considerar informações externas, como avaliações de clientes, pesquisas e contexto econômico.
Essa etapa é muito vantajosa para empresas que querem antecipar problemas, como quedas de orçamento, equipes reduzidas e cenários de crise. É um momento propício para fazer uma análise SWOT, agrupando todos os pontos fortes e a desenvolver do negócio, assim como oportunidades em diferentes cenários.
Produção de ideias
Aqui é onde acontece o design thinking na prática, pois com todos os insights obtidos, você saberá quais áreas da empresa precisam de ações de curto ou longo prazo ou quais estão performando bem e podem servir de exemplo para otimizar as demais.
Com os pontos de melhoria, é aqui que a gestão reúne um grupo multidisciplinar de pessoas com o objetivo de propor soluções variadas para um mesmo problema. Você provavelmente deve estar pensando como envolver várias pessoas para resolver um problema pode ajudar, e a resposta é curta: várias visões podem validar ou invalidar a melhor solução para um problema que afeta um todo.
Por fim, em vez de resolver o mesmo problema olhando para cada área de uma vez, é possível identificar a recorrência e exercer um plano eficiente e em menor tempo.
Prototipação
Com um conjunto de ideias reunidas, essa etapa visa filtrar a viabilidade de cada solução e coletar dados de testes realizados para validar a eficácia de um determinado produto, serviço ou dinâmicas internas.
O exemplo mais comum são os aplicativos e sistemas operacionais em versões beta. As empresas liberam um determinado software para uso por desenvolvedores: especialistas em encontrar erros e propor soluções práticas e baseadas na experiência de uso.
Se o feedback da versão beta foi negativo, a empresa pode reunir novamente esses dados e recomeçar o processo, melhorando os pontos observados e incluindo novas ideias.
Desenvolvimento
Os testes foram positivos e, no caso de um produto, é onde a produção começa de fato, e onde os canais de comunicação e marketing são envolvidos para circular o produto ou serviço entre o público.
No caso de uma empresa de marketing digital, implementar campanhas de SEO ou Google Ads são a principal forma de tornar pública a existência de um novo produto ou mudanças da empresa, além da mídia tradicional de notícias, programas e mais recentemente, posts pagos em contas de influencers nas redes sociais.
Monitoramento e reajustes de metodologia
Para pôr em prática o design thinking, metodologia que envolve várias etapas, é importante saber que ele não acaba na implementação, no lançamento ou reorganização de planejamento. É necessário monitorar o número de vendas, no caso de produtos, os comentários dos consumidores, a circulação na mídia e a própria marca da empresa.
Estabelecer relatórios semanais e mensais pode ser uma excelente maneira de acompanhar todo o fluxo e concentrar material para um novo processo de design thinking.
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